sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O Poder dos Tímidos


A Super Interessante de outubro de 2013 traz em sua capa a chamada para a reportagem de Carol Castro: "O Poder dos Tímidos". 
Carol inicia sua reportagem dizendo que por muito tempo, os tímidos foram vistos como esquisitos e destinados ao fracasso. Mas, a ciência desmascarou as qualidades dos quietos. Agora, é a vez dos introvertidos darem lições aos extrovertidos. 
Dentro dos círculos sociais, um em cada três amigos é introvertido. 
Relata algumas pesquisas e entre estas, a do psicólogo Jerome Kagan, da Universidade Harvard. Jerome acompanhou o desenvolvimento de 500 crianças, de recém-nascidos até a infância, observando comportamentos e medindo a taxa cardíaca, a pressão e a temperatura quando expostas a novos estímulos, para relacionar timidez com a reação da amígdala. 
Também cita um estudo feito pela Universidade de Iowa, que concluiu que nos introvertidos, o processo é comandado pela acetilcolina, neurotransmissor responsável por memória e elaboração de planos. Já os extrovertidos precisam de um alta doses de dopamina, neurotransmissor ligado às sensações de prazer e recompensa.
Uma primeira vantagem dos introvertidos, citada na reportagem, é que, como sentem menos necessidade de se expor a novos estímulos, podem se concentrar melhor, dedicar mais foco à resolução de um problema. Um estudo de pesquisadores de Harvard descobriu que funcionários proativos liderados por extrovertidos se abstêm de dar opiniões. Com introvertidos, acontece o oposto: eles não temem conflitos com a chefia e se sentem livres para palpitar. E, quando fazem, os lucros aumentam. Têm ainda mais um trunfo nas relações pessoais. Com essa mania de passar mais tempo calados, observar mais do que agir, eles viram bons ouvintes.
Nos relacionamentos, é preciso entender que introvertidos não ficam quietos porque se chatearam ou enfrentam algum problema. Às vezes, só estão cansados.

Leia a reportagem completa!!