Resolvi que hoje iria explorar um pouco o Telecurso. Este projeto está investindo em educação a distância há mais de 34 anos. Oferece oportunidade para que alunos concluam o Ensino Fundamental, Médio e façam cursos profissionalizantes, fornecendo ao final da formação, o certificado.
Educação Básica de qualidade para quem precisa. Esse é lema do Telecurso, que desde 1978 usa os meios de comunicação para estimular o desenvolvimento dos alunos, seja nos grandes centros ou nos rincões do país. A ideia do projeto partiu do próprio jornalista Roberto Marinho, que acreditava no potencial da televisão como instrumento para educação. Inicialmente, atendendo apenas aos estudantes do antigo 2º Grau. Em 1981 o Telecurso passou a contemplar também alunos do 1º Grau. Para participar, bastava assistir aos programas pela TV e comprar os fascículos vendidos nas bancas de jornais. Em 1995, o projeto deu um novo salto, com a substituição dos dois programas pelo Telecurso 2000 e a criação das telessalas, equipadas com aparelhos de DVD/vídeo, TV, mapas, livros, dicionários e outros materiais didáticos. Atores famosos, como Marília Gabriela e Dênis Carvalho, que atuavam como professores na TV, cederam lugar a docentes de verdade. A partir de convênios firmados entre a Fundação Roberto Marinho e instituições públicas e privadas, o projeto se consolidou, transformando-se em política pública. De lá para cá, já foram implementadas cerca de 32 mil salas de aula no país, beneficiando cerca de 6 milhões de alunos. Maria Tereza Farias de Albuquerque Negromonte, coordenadora geral de projetos do Telecurso, tem orgulho de participar do projeto.
“Comecei dando aulas nas telessalas, depois passei a integrar a equipe de formação de professores. Nós cuidamos e respeitamos o ser humano como ele é, valorizando o que as pessoas sabem e estimulando-as a aprender mais. Até 1995, a fundação não tinha controle sobre quem fazia o curso, apenas uma média dos jornais vendidos. Com o Telecurso 2000, o projeto ganhou outra dimensão, a Fundação Roberto Marinho fez parcerias, buscou especialistas em universidades, criou um serviço de dramaturgia a serviço da educação”, explica a coordenadora.
O aluno pode optar por assistir às teleaulas e realizar atividades em salas de aula com a presença de um educador formado pela metodologia telessala. Para isso, basta fazer a inscrição junto à Secretaria de Educação ou instituição responsável pelas salas de aulas mais próximas de sua residência e frequentar o curso no local e nos horários estipulados. É possível estudar por conta própria também, assistindo ao programa que é veiculado na TV Glogo, Canal Futura, TV Cultura, TV Brasil, TV Aparecida, Rede Vida, Rede Gênesis, Rede Minas e Globo Internacional. As aulas também estão disponíveis no site do projeto Telecurso.
A metodologia telessala é utilizada em todos os projetos implementados pela Fundação Roberto Marinho, em parceria com instituições públicas ou privadas. Aplicada desde 1995, ela é resultado de um conjunto de processos e práticas desenvolvidas nas décadas de 70 e 80 no Brasil, inspiradas nas atividades de personalidades como Dom Helder Câmara, Paulo Freire e Jean Piaget. Em 2008, o projeto passou a contar com as disciplinas que foram incluídas no currículo do Ensino Médio, como Filosofia, Artes Plásticas, Música, Teatro e Sociologia; além de novos cursos profissionalizantes. Foram produzidas 72 novas aulas, modificações e atualização em mais de mil, além de reformulação do material didático.
Quem hoje ouve falar de Telecurso escuta também as histórias do Autonomia, do Autonomia Carioca, do Floração, do Igarité, do Travessia e do Poronga. São esses os nomes dos programas que utilizam a metodologia telessala, a partir das parcerias entre secretarias municipais e estaduais de Educação e a Fundação Roberto Marinho. Assim, alunos das redes públicas de ensino de Rio de Janeiro (capital e estado), Belo Horizonte, Amazonas, Pernambuco e Acre assistem às teleaulas com um professor formado na metodologia e conseguem terminar seus estudos nos ensinos Fundamental e Médio. O projeto também oferece cursos profissionalizantes em várias áreas, como mecânica, materiais e segurança de trabalho, e, desde 2007, existe o Telecurso TEC, com aulas de Administração, Comércio e Secretariado. Cada curso é constituído por 800 horas-aula, divididas em três módulos, cada um com 16 semanas de duração.
“O Telecurso parte do que o aluno já sabe e o conhecimento é construído de forma prazerosa. O professor é só um mediador. As disciplinas são as mesmas que o Ministério da Educação (MEC) aprova para as escolas, mas a forma de ensinar é diferente. Ao invés de ter cinco ou mais matérias de uma vez, no Telecurso o aluno aprende por módulos, três para Ensino Fundamental e quatro para o Ensino Médio, cada um com 40 horas. O professor não trabalha apenas os conteúdos curriculares, ele divide a turma em equipes, estimulando temáticas como socialização, solidariedade e pensamento crítico”, explica Maria Tereza.
De acordo com a coordenadora, os alunos do Telecurso não fazem prova final, a avaliação é feita durante o curso, em sala de aula. No final, eles recebem os certificados. Se o estudante participou da recepção livre, ou seja, assistiu às teleaulas por conta própria (na TV ou na internet) e não está vinculado a um projeto de implementação do Telecurso, deve entrar em contato diretamente com a secretaria de Educação de sua cidade ou estado, para ter acesso às informações oficiais sobre os exames. Há mais de 30 anos o projeto é reconhecido pelo MEC e, em 2001, teve seu currículo escolhido como base para a avaliação nacional de jovens e adultos.
Fonte:
Para acessar as aulas, você pode seguir os passos:
1) Clique no link Telecurso ou digite no Google a palavra chave "telecurso" e clicar no link do primeiro resultado;
2) Clique na guia Teleaulas e você terá a lista como mostra a figura. Escolha uma das opções oferecidas. Agora é só aproveitar!!!!
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